Cap IV a inteligência animal. Observações que parecem favoráveis à hipótese da evolução anímica. Os cavalos d'Elberfeid. O cão Rolf. A cadela Lola. – Zou




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títuloCap IV a inteligência animal. Observações que parecem favoráveis à hipótese da evolução anímica. Os cavalos d'Elberfeid. O cão Rolf. A cadela Lola. – Zou
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Partindo todos do mesmo ponto, para chegar ao mesmo fim, que é o aperfeiçoamento do ser, existe, realmente, uma perfeita igualdade entre todos os indivíduos.

Essa comunhão de origem mostra-nos claramente que a fraternidade não é uma palavra vã. Em todos os degraus do desenvolvimento, sentimo-nos ligados uns aos outros, de sorte que não existe diferença radical entre os povos, a despeito da cor da pele ou do grau de adiantamento. A evolução não é somente individual, é coletiva. As nações se reencarnam por grupos, de sorte que existe uma responsabilidade coletiva como existe a individual; daí resulta que, qualquer que seja nossa posição na sociedade, tem interesse em melhorá-la, porque é o nosso futuro que preparamos.

O egoísmo é, ao mesmo tempo, um vício e um mau cálculo, porque a melhoria geral só pode resultar do progresso individual de cada um dos membros que constituem a Sociedade. Quando estas grandes verdades forem bem compreendidas, encontrar-se-á menos dureza entre os que possuem, e menos ódio e inveja nas classes inferiores.

Se os que detêm a riqueza ficarem persuadidos de que, na próxima encarnação, poderiam surgir nas classes indigentes, teriam evidente interesse em melhorar as condições sociais dos trabalhadores; reciprocamente, estes aceitariam com resignação a sua situação momentânea, sabendo que, mais tarde, poderiam estar, por sua vez, entre os privilegiados.

A Palingenesia é pois uma doutrina essencialmente renovadora, é um fator de energia, visto que estimula em nós a vontade, sem a qual nenhum progresso individual ou geral poderia realizar-se.

A solidariedade impõe-se a nós como uma condição essencial do progresso social; é uma lei da Natureza, que já podemos verificar nas sociedades animais, constituídas para resistir à lei brutal da luta pela vida.

O mal não é uma necessidade fatal imposta à Humanidade.

Em resumo, a teoria das vidas sucessivas satisfaz todas as aspirações de nossas almas, que exigem uma explicação lógica do problema do destino. Ela concilia-se, perfeitamente, com a idéia duma providência, ao mesmo tempo justa e boa, que não pune nossas faltas com suplícios eternos, mas que nos deixa, a cada instante, o poder de reparar nossos erros, elevando-nos, lentamente, por nossos próprios esforços, subindo os degraus dessa escada de Jacob, onde os primeiros mergulham na animalidade e os últimos chegam a mais perfeita espiritualidade.

Podemos dizer com Maeterlinck:

Reconheçamos, de passagem, que é lamentável não sejam peremptórios os argumentos dos teósofos e dos neo-espiritistas; porque, não houve nunca uma crença mais bela, mais justa, mais pura, mais moral, mais fecunda, mais consoladora, e até certo ponto mais verossímil que a deles.

Tão-só com a sua doutrina das expiações e das purificações sucessivas, ela explica todas as desigualdades sociais, todas as injustiças abomináveis do destino. Mas a qualidade de uma crença não lhe atesta a verdade. Ainda que ela seja a religião de seiscentos milhões de homens, a mais próxima das origens misteriosas, a única que não é odiosa, a menos absurda de todas, é preciso não fazer o que fizeram as outras, mas trazer-nos testemunhos irrecusáveis, pois o que ela nos deu até agora não é mais do que a primeira sombra de um começo de prova.

As provas que Maeterlinck pede, creio tê-las trazido.

O que possuímos agora é uma demonstração positiva, e ela nos permite compreender não só a sobrevivência do principio pensante, senão também a sua imortalidade, pois que, durante milhões de anos, havemos evolucionado nesta Terra, que deixaremos, quando nela mais nada houver que aprender.

FIM


BIBLIOGRAFIA

(1) Para a parte histórica consulte-se a muito bem-feita obra de André Pezzani, intitulada: A Pluralidade das Existências; veja-se igualmente o livro do Dr. Pascal: A Evolução Humana; A Palingenesia de Charles Bonnet e o Ensaio de Palingenesia Social de Ballanche.

(2) Timée de Locres, em grego e em francês, pelo Marquês d'Argens. Berlim, 1763, pág. 252. Traduzo o texto.

(3) Ver Isafas, cap. XXIV, v. 19, e dob, cap. XIV, vv. 10 e 14. Tradução de Ostervald.

(4) Ver Frank: A Kabbala, pág. 51.

(5) Guerra das Gálias, livro VI e XIV. Veja-se também o capitulo XIX ad finem.

(6) Livro XV, cap. IX.

(7) Veja Revista Científica e Moral do Espiritismo (Eevue Scientifique et Moraie du Spiritisme), números de agosto e setembro de 1913.

(8) Les Apparitions Matérialisées des Vivants et des Morts, página 266, t. I.

(9) Les Apparitions Matérialisées dos Vivants et des Morts, t. I, pág. 275. (As Aparições Materializadas dos Vivos e dos Mortos.)

(10) As Aparições Materializadas, pãg. 400.

(11) Durand de Gros - Le Merveilleux Scientifique, pág. 148 (O Maravilhoso Cientista).

(12) Dr. Gustave Geley - De 1'Inconscient au Conscient, pág. 51.

(13) Veja-se o meu livro - A Evolução Anímica, no qual atribuo ao perispírito esse mecanismo psicodinâmico.

(14) Ver, para justificação, as experiências do Prof. Bottazi, no tomo I de As Aparições Materializadas dos Vivos e dos Mortos. Ver também os trabalhos do Professor de Crawford, Revue Métapsychique, 1921.

(15) Les Apparitions Matérialisées dos Vivants et dos Morte, t. I, págs. 452 e seguintes.

(16) Vejam-se As Aparições dos Vivos e dos Mortos (Les Apparitions dos Vivants et dos Morts), vol. 1, cap. V; Ensaios de Aparições Voluntárias (Essas d'Apparitions Volontalres), pág. 199.

(17) Chama-se agente aquele de quem se vê o fantasma e percipientes aquele que percebe a visão.

(18) Ver os três volumes de C. Flammarion - La Mort et son Mystère (A Morte e seu Mistério).

(19) Durand de Gros - Le Merveilleux Solentifique, pág. 61. (O Maravilhoso Científico.)

(19-A) Existe aqui um pequeno exagero, porque os fantasmas dos vivos são tão numerosos como os dos mortos. Veja-se sobre o assunto os três últimos volumes de C. Flammarion - La Mort et son Mystère (A Morte e seu Mistério).

(20) Ver a Revue Métapsychique, nov.-dez., 1922, pág. 162.

(21) Les Apparitions Matérialisées des Vivants et des Morta, t. 11, pág. 493.

(22) Les Apparitions Matériallsées des Vivants et des Morts, t. II, pág. 496.

(23) Los App, Mat. dos Vivants et dos Morts, t. II, pag, 497.

(24) Ch. Richet pôde também cortar e conservar os cabelos de uma aparição; Veja-se o seu livro, Tr. de Mét., pág. 649. O mesmo sucedeu com a Sra. Bisson; leiam-se os pormenores em sua obra: Les Yhénomènos de Matériallsations (Os Fenômenos de Materialização).

(25) Charles Richet - Traité de Mét., pág. 690.

(26) Les App. Mat. de, Vivants et dos Morts, t. Il, pág. 498.

(27) Fundação de Jean Meyer, reconhecida de utilidade pública, à Avenue Niel, n- 89 - Paris.

(28) Esta moldagem aproxima-se das de Lilly e d'Akosa, de que apresento as fotografias em meu livro Les App. Mat. des Vivants et des Morts, t. II, págs. 269-271.

(29) Revue Métapsychique International, no 5, 1921, págs. 226-227.

(29-A) Deixamos de traduzir algumas transcrições, que se encontram no original, por se acharem elas em O Trabalho dos Mortos, do Dr. Nogueira de Faria, obra muito conhecida no Brasil. (Nota do Tradutor.)

(30) Bourdeau - Le Problème de Ia Vie. (O Problema da Vida.)

(31) Allan Kardec - A Gêneses. (32) Journal des Accoucheurs (Jornal dos Parteiros), lo de agosto, pág. 8.

(33) Vulpian - Leçons sur le Système Nerveux, pág. 39. (Lições sobre o Sistema Nervoso.)

(35) Agassiz - L'Espèce, pág. 97. (A Espécie.)

(34) Delanne - Evolution , pág. 68. (A Evolução Anímica.)

(36) Para o método de educação de Von Osten, vejam-se os Anais de Ciências Psíquicas. (Annales des Sclences Psychiques, Janvier, 1913, pág. 1.)

(37) Para os pormenores, consultar o Relatório do Dr. Assagíoli, nos Annales, na 7, janeiro, 1913,

(38) Maeterlinck - L'H8te Inoonnu.

(39) Ver os Annales des Sc. Psychiques, outubro 1913, págs. 290 e seguintes.

(40) Idem, id., número de janeiro-fevereiro, 1914, e os Archives de Ia Suisse Romande.

(41) Les mémoires topographiques et Ia capacité calculative chez les animaux (As memórias topográficas e a capacidade de calcular nos animam).

(42) Lola ein Beitrag Zun den Ken und Sprechen der tiere, Contribution a 1'étude de Ia pensée et du langage des animaux, por Henry Kindermann, com uma nota de Ziegler. (Editado por R. Jordan, Stuttgart.)

(43) As pessoas desejosas de saber como ela procedeu poderão consultar o número de Psychique, de março, 1922, págs. 10 e 12; o artigo está assinado por Maillard.

(44) Op. cit., pág. 42.

(45) A palavra desobediente faz alusão a um corretivo que a cadela acabava de receber, por ter ido sozinha para a caça, e a expressão muitas vezes mal aplica-se às dores de cabeça e à fadiga de que ela se queixa em vários momentos, nas suas comunicações.

(46) Journal of the Society Psychical Research. (Jornal da Sociedade de Pesquisas Psíquicas.) Ver também a revista Luce e Ombra, outubro, 1922 e seguinte, e a Revue Psychique de agosto de 1905.

(47) Este caso se aproxima do de Calthrop, que encontrou seu cavalo afogado depois de ter sonhado com o acidente, na noite em que ele se produziu.

(48) Journal of the Society for Psychical Research. (Jornal da Soe. de Pesquisas Psíquicas.)

(49) Psychische Studien, revista, julho de 1908, pág. 64.

(50) Caso colhido em Psychische Studien, de novembro de 1905.

(51) Proceedinge of the 3. P. E., vol. X, pág. 327.

(52) Para melhores informações sobre o caso, veja-se o Journal of the S. P. R., vol. 888, págs. 268 e 271.

(53) Veja-se o artigo de Bozzano, nos Annales dos Sciences Peychiques, agosto, 1908.

(54) Deixo de mencionar quatro outros casos: Procoedings of the S.P.R., v. X, pág. 127; Phantasm of the Living, v. II, pág. 446; Journal of the S. P. R., v. VI, pág. 375; Journal of the S. P. R., v. XII, pág. 21.

(55) Revue Cientifique ect Morai do Spiritisme, setembro, 1907, pág. 190.

(56) Beque Cientifique ect Morai do Spiritisme, maio, 1914

(57) Rev. Mit., julho 1901, jan. 1923, nov. 1923: materialização de formas animais com o médium Goze.

(58) Rev. Sc. et Morale du Spiriti nov. 1904, pág. 321.

(59) Ver Apparitions Mat. dos Vivants et dos Morta, t. II, página 422.

(60) Les Maladies de Ia Mémoire, pág. 23.

(61) Pitres - Leçons sur 1'Hysterie et i'Hypnotisme, pag. 200.

(62) Changements de Ia Persoanalité, pág. 152

(63) 0 Automatismo Psicológico, pág. 160.

(64) Abercombrie - Essay on Intellectuel Powers, pãg. 120

(65) Duval, artigo Hipnotismo, no Nouveau dictionaire de medicine.

(66) Sobre essa visão retrospectiva da vida atual, veja-se, na Revue Spirite, a partir de setembro de 1922, os notáveis artigos de Ernesto Bozzano, editados sob o título: De Ia vision panoramique ou mémoire synthétique dane 1'imminence de Ia mort. (Da visão panorâmica ou memória sintética na iminência da morte.)

(67) Maudsley - Psychologie de 1'Esprit, trad. Herzen, páginas 23, 252.

(68) Ribot - Les Maladies de Ia Mémoire, pág. 14.

(69) Revue Sc. et Morale du Spiritisme, set. 1950, pág. 179.

(70)Revue Sociale et Morale du Spiritisme, setembro, 1905, pág. 179.

(71) Revue Scientifique et Morale du Spiritisme. Imprensa espanhola, pág. 442, ano 1912.

(72) Ribot - L'Hérédité, pág. 204.

(73) Delage et Goldsmith -- Les Théories de 1'Evolution, pág. 100.

(74) Veja-se, igualmente, as obras de Leon Denis - O Problema do Ser, do Destino e da Dor; do Dr. Pascal - A Evolução Humana; do Dr. Lancelin - A Vida Póstuma.

(74-A) De incorporação, dizemos hoje. - (N. da Editora.)

(75) Ribot - Les Maladies de Ia Mémoire, pág. 150.

(76) Entre outros, Angel, Armand, Dugas, Fouillée, Jensen, Maudsley, Ríbot, Wigan, Leroy, etc.

(77) Armand Sylvestre - La Rússia.

(78) Proeeedings da S. P. R.

(79) Journal da S. P. R., v. XIII, Págs. 90-96.

(80) Veja-se Le Spiritia Lyon, n.o 40: Os Pioneiros da Luz. O mesmo jornal no 72 cita um artigo da Gazatte de 19-4-1872, que contém uma palestra entre Alexandre Dumas e Méry, em que ambos afirmam ter vívido muitas vezes.

(81) Grande Edítion, Pierre Tréguier, 1917, págs. 13-14.

(82) De Rochas - Les Vies Sucessives, Pág. 311.

(83) Revue Scientifique et Morale du Spiritisme, março de 1907. Caso extraído dos Annales des Sciences Psychiques.

(84) Afirma Quintin Lopez, diretor do jornal Lumen, de Tarrassa, que, por seu inquérito, o caso é inteiramente autêntico.

(84-A) No original há vários atestados e testemunhos que comprovam o relato do Dr. Samona; deixam de ser traduzidos por não tornarem excessiva e superfluamente desenvolvido aquele longo trabalho. (N. do T.)

(85) Veja-se Delanne - Les Apparitions MaterialiMes, t. II.
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