Cap IV a inteligência animal. Observações que parecem favoráveis à hipótese da evolução anímica. Os cavalos d'Elberfeid. O cão Rolf. A cadela Lola. – Zou




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títuloCap IV a inteligência animal. Observações que parecem favoráveis à hipótese da evolução anímica. Os cavalos d'Elberfeid. O cão Rolf. A cadela Lola. – Zou
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E ai que a experimentação espírita se torna muito preciosa. As aparições espontâneas, como já o disse, são geralmente fugitivas e se produzem em condições muito comoventes, para que a testemunha seja, capaz de uma observação detalhada. Ao contrário, nas sessões de materialização, organizadas com um grupo homogêneo e um bom médium, é possível ver a aparição perfeitamente. Pode-se, como Crookes, Aksakof, Richet e eu mesmo o fizemos, fotografar o fantasma com quem se acaba de conversar, que deu provas indiscutíveis de sua presença real. Mais ainda: conseguem-se moldagens de mãos, de pés, de rostos, como as obtidas por Oxley, Reimers, Ashead, Ashton, o Professor Denton, Epes Sargent, e mais recentemente, o Instituto Metapsíquico Internacional, e isto com observância das mais severas medidas de fiscalização.

Essas moldagens estabelecem, indiscutivelmente, a objetividade absoluta, ainda que temporária, do fantasma. São provas inconcussas, e é interessante assinalar que foram obtidas recentemente em Paris.
Experiências no Instituto Metapsíquico Internacional (27)
Em 1920, realizaram-se no Instituto Metapsíquico Internacional, com Franck Kluski, médium não profissional e completamente desinteressado, uma série de experiências inteiramente concludentes.

Entre as diferentes manifestações, produziu-se uma materialização, perfeitamente reconhecida, da irmã defunta do Conde J. Potocki. O interesse aumentou quando se obtiveram moldagens de membros materializados, em condições de fiscalização que excluem qualquer idéia de fraude ou embuste.

As experiências se fizeram sob a fiscalização dos Professores Charles Richet, de Grammont, membros da Academia de Ciências, e do Dr. Geley. Houve luz constante durante todas as sessões, e as mãos do médium eram seguras, sem interrupção, à direita e à esquerda, por fiscalizadores que se certificavam, continuamente, da posição das pernas e dos pés.

As moldagens foram de variada natureza. Obtiveram-se, entre outras, uma de um pé de criança, admirável de nitidez em seus contornos; uma região inferior de uma face de adulto, na qual se distingue o lábio superior, o inferior, a covinha subjacente e o queixo barbado; há como uma verruga no lábio inferior, à esquerda. (28)

Para ter a certeza de que era com sua própria parafina que se produziam as moldagens, o Dr. Geley, sem que ninguém o soubesse, nela dissolveu colesterina; tomando-se uma porção dessa parafina, assim preparada, fazendo-a dissolver em clorofórmio e se lhe ajuntando ácido sulfúrico, dá-se um precipitado vermelho, que a parafina ordinária não produz. Por acréscimo de precaução, o Dr. Geley tinha ainda colorido de azul essa parafina. Eis o que aconteceu (29)

Tendo sido posta em excesso, e não se tendo dissolvido inteiramente, a tinta azul formava no recipiente, acima da parafina, grumos disseminados aqui e ali. Ora, no molde do pé, ao nível do terceiro artelho, vê-se a presença de um desses grumos, incorporado na parafina, que se solidificou por cima. Ele tem a dimensão de uma grande cabeça de alfinete de vidro, e é de um azul carregado. O grumo é idêntico aos que ficam no recipiente. Ele foi, pois, arrastado pelo ectoplasma, de mistura com a parafina, e incorporado na moldagem.

Essa prova, imprevista e não preparada, é convincente. Enfim, imediatamente depois da sessão, apanho pequenos fragmentos nas bordas do molde do pé. Coloco-os em um tubo de ensaio e os faço dissolver no clorofórmio.Junto o ácido sulfúrico: a cor vermelha, característica da presença da colesterina, desenvolve-se, aumenta e escurece pouco a pouco.

Uma prova de comparação feita com a parafina pura é negativa: o líquido fica branco; a cor ligeiramente amarelada do ácido sulfúrico (amarelada pela oxidação da cortiça que fecha o frasco) não é modificada.

A prova é pois absoluta: as moldagens foram feitas com a nossa parafina e durante a sessão.

Podemos afirmá-lo categoricamente, apoiando-nos, não só nas modalidades experimentais, nas precauções tomadas e no testemunho de nossos sentidos, senão, ainda, na presença da cor azul, idêntica nos moldes e no recipiente, na incorporação acidental de um grumo daquela cor no molde do pé, e, enfim, na reação denunciadora da presença da colesterina. A pesada é concordante.

Obtiveram-se, ainda, duas moldagens de mãos, na sessão de 8 de novembro de 1920, duas outras na de 11 de novembro, mais duas na de 27 e na de 31 de dezembro.

As moldagens não poderiam ter sido produzidas fraudulentamente, empregando-se uma luva de borracha flexível, cheia de ar, por causa das deformações que apresentaria.

Se a borracha fosse dura, não poderia sair da luva de parafina, sem a quebrar ou a deformar, o que não se deu.

Mão artificial, feita sobre um membro humano, com uma matéria fusível, como o açúcar, por exemplo, teria podido, dissolvendo-se nágua, deixar uma luva de parafina; nesse caso, porém, o peso total da água de parafina seria superior ao peso original, e o embuste ficaria descoberto.

Além disso, existe o relatório dos peritos Gabrielli, pai e filho, que prova, à evidência, a incontestável autenticidade das moldagens obtidas no Instituto Metapsíquico.

Por outra parte, o Dr. Nogueira de Faria fez publicar um livro intitulado O Trabalho dos Mortos, no qual relata as numerosas experiências de materialização que se realizaram em casa do Sr. Eurípedes Prado, farmacêutico em Belém do Pará, no Brasil. A médium era a sua mulher.

Essas sessões se fizeram debaixo de fiscalização minuciosa. Muitas vezes era a Sra. Prado fechada numa gaiola, e os Espíritos se materializavam do lado de fora. Tais experiências se reproduziram em vários lugares, com o mesmo êxito, e, entre outros, na casa do compositor Ettore Bosio, onde os fenômenos se revestiam da mesma intensidade.

Não podendo estender-me sobre os pormenores das sessões, sou obrigado a remeter o leitor às atas publicadas na Revoe Métapsychique, n °, 1922 e n ° 1, 1923. (29-A)

Basta-me assinalar que se obtiveram, por várias vezes, moldagens na parafina, de mãos e pés provenientes do Espírito João e de uma moça, Raquel Figner.

Tendo o Instituto Metapsíquico aberto um inquérito a respeito dessas sessões, a ele responderam 7 doutores, que afirmaram a realidade dos fenômenos obtidos no grupo Prado e em casa do compositor Bosio, onde a Sra. Prado também deu algumas sessões.

Tais atestados são acompanhados de uma carta do Sr. Frederico Figner, que teve a alegria de ver, por várias vezes, sua filha Raquel, perfeitamente materializada, e obteve um excelente molde de seu pé, na parafina.

Não é mais possível, agora, negar que o corpo fluídico objetivado não seja semelhante, em todos os pontos, e mesmo, anatomicamente, idêntico ao nosso. É positivamente um ser de três dimensões, com morfologia terrestre. Não se trata de um desdobramento do médium, porque dele difere física e intelectualmente. O Espírito, que está presente, que se forma sob os olhos dos assistentes, na Vila Cármen, ou no laboratório do Dr. Gibier, quando reaparece em nosso mundo objetivo, retoma instantaneamente seus atributos terrestres. Estes não se criam no momento, preexistem, mas em estado latente, porque as condições de vida no Além não são as nossas, e não existe para a alma necessidades físicas análogas às do meio terrestre.

Crookes não foi o único que teve o privilégio de auscultar fantasmas materializados. O Dr. Hitchman, presidente da Sociedade de Antropologia de Liverpool, também foi favorecido.

Num círculo particular, com um médium não profissional, que não queria que lhe pronunciassem o nome, pôde fotografar as aparições e submetê-las a aprofundado exame médico. Em carta dirigida ao sábio Aksakof, diz ele, depois de descrever suas operações fotográficas:

Sucedia-me, muitas vezes, entrar no gabinete, logo após a forma materializada, e a via, então, ao mesmo tempo em que o médium(M. B.).Por esse fato, creio ter obtido a mais científica certeza possível, de que cada uma daquelas formas era uma individualidade distinta do invólucro material do médium, porque as examinei com o auxílio de vários instrumentos; nelas verifiquei a existência da respiração e da circulação; medi-lhes a estatura, a circunferência do corpo, tomei-lhes o peso, etc.

As aparições tinham o ar nobre e gracioso, tanto no moral como no físico; pareciam organizar-se gradualmente, às expensas de uma massa nebulosa, ao passo que desapareciam instantaneamente, e de maneira absoluta.

Tendo tido muitas vezes e em presença de testemunhas competentes, ocasião de colocar-me entre o médium e o Espírito materializado, de apertar a mão a este último, de conversar com ele, perto de uma hora, não me sinto mais disposto a aceitar hipóteses fantasistas, tais como a ilusão da vista e do ouvido, a cerebração inconsciente, a força psíquica e nervosa, e o resto. A verdade, no que toca às questões da matéria e do espírito, não poderá ser adquirida senão à força de pesquisas.

Sim, sem dúvida, mas já possuímos documentos em grande número, provenientes de homens qualificados e pelos quais podemos conhecer, melhor que os filósofos e os fisiologistas, o princípio inteligente do homem. Estamos, agora, cientificamente certos de que ele sobrevive à dissolução do corpo material e que leva consigo para o Além um corpo espiritual apropriado ao novo meio no qual prossegue sua evolução ininterrupta.

Não são sempre Espíritos desconhecidos os que se mostram nas sessões. Por vezes, o fantasma é um ser caro, que um dos assistentes reconhece, com indizível alegria, e então se desvanecem todos os sofismas da crítica.

E Livermore, banqueiro americano, de espírito calculador e frio, que revê sua querida companheira Estela, e que dela obtém escrita idêntica à que ela possuía em vida; é o Dr. Nichols, que abraça a filha, e pode conservar um molde de sua mão, assim como desenhos e mensagens escritas por ela; é uma sobrinha, chamada Blanche, que conversa em francês com sua tia, em casa do Dr. Gibier, enquanto que o médium não conhece esse idioma.

Com Eusápia, a quem habitualmente se considera simples médium de efeitos físicos, o ilustre Lombroso viu sua mãe; o grande publicista italiano Vassalo, seu filho Naldino; o Professor Porro, sua filha Elsa; o Dr. Venzano, seu pai e um de seus parentes, sem já falar nas aparições reconhecidas por Bozzano, pelo Príncipe Ruspoli, etc. Estas últimas testemunhas não estariam nenhuma dispostas a se iludirem com vagas aparências, a tomarem como realidades os seus desejos. Se convenceram, foi depois de haver escrutado, minuciosamente, todas as circunstâncias, e reconhecido que não haveria outra hipótese capaz de explicar aquelas esplêndidas manifestações.

O Espiritismo não inventou nada. Todos os seus ensinos repousam nos conhecimentos que adquiriu na comunicação com os Espíritos, e é para seus adeptos inigualável alegria ver como cada ponto da doutrina se confirma, à medida que se vai estendendo o inquérito, começado há meio século. Cada passo à frente, dado pela investigação independente, conduz fatalmente para nós. Outrora, era a negação total, obstinada, absoluta, das manifestações espíritas, sob todas as suas formas, desde os simples movimentos de mesa e escrita automática até os transportes e as materializações. Em nossos dias, só , os ignorantes, é que contestam, ainda, a realidade dos fatos. A imensa maioria dos que se têm ocupado com este assunto os admitem sem reservas, prontos a discutirem sua origem e natureza. Há uma segunda fase: sábios, homens como Lodge, Myers, Hodgson, Hyslop e outros, diante das provas intelectuais, obtidas por meio do transe ou da escrita, chegam a convencer-se de que têm estado, indiscutivelmente, em relação com alguns de seus amigos ou parentes falecidos, sem que a telepatia ou a clarividência possa explicar todos os fatos. São as práticas do Espiritismo ordinário, do trivial, mesmo que triunfam. Vêm, em seguida, as manifestações transcendentais: produzem-se aparições tangíveis, e vemos então surgirem imitações da teoria do perispírito, sob os mais variados vocábulos. Para explicar as mãos que agem, a distância, Ochorowicz falará de mão dinâmica; Richet, de um ectoplasma; Morselli, de um psicodinamismo. Quem não vê, porém, que isto não passa de palavras, visto que o desdobramento do ser humano nos faz assistir, naturalmente, à exteriorização completa do corpo fluídico?

Pese-se bem o valor de todos esses testemunhos, encarem-se rigorosamente os fatos, e aparecerá a inanidade das teorias imaginadas para alhear os Espíritos de toda explicação. As hipóteses psicodinâmicas, biopsíquicas, as criações ou transfigurações de personalidades segundas são tão forçadas, tão artificiais, tão arbitrárias, acumulam elas tais impossibilidades racionais, que parecerão absolutamente inverossímeis antes de 10 anos, como a teoria da alucinação coletiva de Hartmann, que encantava a maioria dos críticos superficiais, e que ruiu diante das fotografias, das impressões, das moldagens.
Necessidade lógica da existência do perispírito
Sem dúvida, a verdade espírítica causará uma verdadeira revolução entre os espiritualistas puros, que acreditavam a alma completamente imaterial, assim como entre os fisiologistas, que se tinham habituado a não contar com ela. Mas o fato tem um poder invencível, pela única razão de que existe, e, cedo ou tarde, apesar de todas as negações, acaba por impor-se soberanamente; abrem-se, então, diante dos pesquisadores, novos horizontes.

Desde que o Espírito é capaz, em certas condições, de reconstituir seu antigo corpo material, é claro que possui em si o estatuto dinâmico que preside à organização, ao entretenimento e à separação do corpo terrestre. É preciso admitir ainda que, persistindo o perispírito depois da morte, se torna demonstrável que preexista ao nascimento, de sorte que este nos aparece como uma materialização de longa duração, enquanto as aparições tangíveis possuem uma existência efêmera, porque produzidas fora dos processos da geração. Essa interpretação dos fatos parece explicar, logicamente, como a ordem e a harmonia se mantêm na formidável confusão de fenômenos que constituem um ser vivo.

Se, realmente, existe no homem um segundo corpo, que é o modelo indefectível pelo qual se ordena a matéria carnal, compreende-se que, apesar do turbilhão de matéria que passa em nós, se mantenha o tipo individual, em meio às incessantes mutações, resultantes da desagregação e da reconstituição de todas as partes do corpo; este é semelhante a uma casa, na qual, a cada instante, se mudassem as pedras em todas as suas partes.

O perispírito é o regulador das funções, o arquiteto que vela pela manutenção do edifício, porque essa tarefa não pode, absolutamente, depender das atividades cegas da matéria.

Refletindo na diversidade dos órgãos que compõem o corpo humano, na dos tecidos que servem à construção dos órgãos, na cifra prodigiosa de células (muitos trilhões) aglomeradas, que formam todos os tecidos, no número colossal de moléculas do protoplasma, e, enfim, no quase infinito dos átomos, que constituem cada molécula orgânica, achamo-nos em presença de um verdadeiro universo, e tão variado, que ultrapassa em complexidade o que a imaginação possa conceber. A maravilha é a ordem que reina nesses milhares de milhões de ações enredadas.

Os agrupamentos sucessivos de fenômenos harmonizam-se em séries que vão ter à unidade total.

Sem que disso tenhamos consciência - disse Bourdeau, no que foi bem inspirado -, opera-se em nós um trabalho permanente de síntese, que tem por efeito ligar, no fenômeno individual da vida, imensa multidão de elementos, por ações, ao mesmo tempo, mecânicas, físicas, químicas, plásticas e funcionais. A potência acumulada, de que cada grupo é depositário, e os resultados, cada vez mais complexos, que essa união determina, dão vertigem ao espírito que paira um instante sobre tais abismos. (30)
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